quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Águas.

Nas águas claras eu vejo minha alma sombria
Nas gotas transparentes vejo a inquietude ambiental, espiritual
Natural.
Nas águas profundas do lago enxergo meu profundo vazio
Nas noites escuras sinto frio.
Olhando esse liquido cristalino
Vivo um paradoxo infernal.
Nas águas caídas do portal divino 
Imagino-me no meu próprio funeral
Estou ficando louca. 

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