sábado, 3 de agosto de 2013

Gargalho minhas tristezas com a esperança de que tudo de bom possa me acontecer, cuspo minhas decepções para que elas não possam mais voltar. Vivo numa ilusão de que tudo isso funciona, mas isso não é uma frustração. Caguei minhas frustrações pro resto do mundo.
Me desculpem por infectá-los mas ninguém é tão bom sempre. Ninguém é tão bom.
Me desculpem por matar os peixes que nadavam tranquilamente. Os matei de raiva. Eu tinha que jogar minha raiva em algum lugar.
Sei que não vou para o latíbulo, sei que não vou tomar um café levemente adocicado com deuses. Sei que se eu for tomar um café será amargo como o gosto das gargalhadas ecoadas aos sete ventos.
Me desculpem por matá-los aos poucos, por encher a paciência.

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